Em 22 de outubro de 1926, por lei do então presidente Carlos de Campos, foi criada a Guarda Civil de São Paulo, que, durante 44 anos, prestou relevantes serviços ao Estado e a Nação.
Rememorando a história, a década de 20 foi, no programa político do Brasil, extremamente grave. Foi a década das revoluções:
1922: O Levante do Forte de Copacabana, início do Tenentismo;
1924: A Revolução de São Paulo, continuidade do Tenentismo;
1926: O Tenentismo perseguido pelas forças legais e
1930: O Tenentismo vitorioso, começo da Era Vargas.
Até 1926, o policiamento de São Paulo estava a cargo da Força Pública, com os seus 2 corpos de Guarda Cívica, o primeiro corpo na capital e o segundo no interior.
Para a perseguição aos revoltosos da Coluna Miguel Costa-Prestes, em Mato Grosso e Goiás, a Força Pública recebeu ordens para mobilizar 2400 homens (Infantaria, Cavalaria, Infantaria Montada, Sapadores e Aviação Militar).
Ocasião em que foram extintos os 2 corpos da Guarda Cívica, transformados em 6º e 7º Batalhões de Caçadores, para o reforço da Infantaria.
São Paulo então ficou sem segurança e as ocorrências policiares começaram a assustar as autoridades e a população. Centenas de civis apresentaram-se para o policiamento, mas não deu certo. Foi então que o Presidente Carlos de Campos criou a Guarda Civil de São Paulo nomeando seu 1º diretor: Dr. Antonio Pereira Lima. Nomeou também o Cel. Alexandre Gama, ex-comandante da Guarda Cívica como organizador e instrutor da novel corporação.
Nas revoluções de 30, 32, 35 e 38, a Guarda Civil lutou ao lado da Força Pública defendendo a ordem constituída a legalidade e só uma vez ambas foram rebeldes ao governo federal quando defenderam São Paulo, em 32.
A Guarda Civil participou da Segunda Guerra Mundial, com 79 homens.
No dia 09 de março de 1970 marcou o fim da Guarda Civil (ESTADUAL) e a criação da Polícia Militar junção de duas entidades força pública e guarda civil.
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